Compositor: Não Disponível
Rumo ao Oeste
Eu vi a luz do dia
As pinturas nas paredes das cavernas interiores só aparecem onde a luz não alcança
Ó, que bênção é que minha sombra me siga
Eu escolho
Eu escolho onde a luz entra
Uma imagem que espelha meu próprio ser sobre a tela
Que é a terra que pisamos
Que é o solo onde caminhamos
E você pensaria que estou errado ao te dizer tudo isso?
Faz tanto tempo desde que vi o teu rosto
Você pensaria que estou errado ao te falar essas verdades?
Então cale-se, ou corto tua língua onde estiveres
Ó, vil e sórdido lascivo
Tua língua tão repleta de farpas e sujeira que poderia contaminar a própria terra
E adoecer-nos além da cura
Ó, Devasso!
Cale-se ou corto tua língua onde estiveres
Não pense, nem por um segundo, que serias poupado!
E você pensaria que estou errado ao te dizer tudo isso?
E você pensaria que estou errado ao falar essas verdades?
Ó, como elas estiveram por tanto tempo adormecidas
Tão ocultas, escondidas sob tuas cinzas
E isso não será o fim
Ouve minhas palavras
Ó, Peregrino
Isso não será o fim
Silêncio
Ó, Devasso e Vil!
Eu te condeno a um silêncio sem fim
Silêncio
Ó, Profano e Perverso!
Eu te condeno à danação eterna
Ó, cala-te
Profanador, Saqueador!
Eu te condeno a não falar mais
Quieto
Ó, Maldito, Invejável!
Eu preciso seguir, rumo ao Oeste